A Cia Arte Cultura realiza mais um projeto de arte de cunho artístico-cultural no espaço expositivo do Centro Cultural Santo Amaro “O CIRCO QUE NOS HABITA”

PROJETO – O CIRCO QUE NOS HABITA
A Cia Arte Cultura realiza mais um projeto de arte de cunho artístico-cultural no espaço expositivo do Centro Cultural Santo Amaro Período de exposição: 17/03 a 17/04/2023
Endereço: Av. Santo Amaro, 822 com Entrada Franca- Informações: 1198571 1766 – Sr Paco de ssis
A exposição tem obras de arte de 30 artistas, realizadas sob tema “O Circo que nos Habita” com curadoria do Professor Doutor Oscar D ́Ambrosio, homenageando a empresária de circo e artista
plástica Marlene Querubim.

Sobre a artista Homenageada – Marlene Querubin


Marlene Olímpia Querubin, considerada a primeira dama do circo brasileiro (título dado por Beto Carreiro, em 1995) – fundou o consagrado Circo Spacial (que dirige atualmente), a Academia
Brasileira de Circo, o Circo Sertanejo e também a UBCI – União Brasileira de Circos Itinerantes, com mais 150 circos, e, mais recentemente, a Família Spacial. Nenhuma outra mulher no Brasil montou tantos circos em tão curto espaço de tempo. Mas, antes de fundar o Circo Spacial, em 1985, Marlene trabalhou no Circo Vostok durante três anos e dirigiu o Circo Mágico, em São Paulo, com projetos musicais e artísticos.
No teatro, escreveu, dirigiu e atuou em vários espetáculos por todo o país. Teve participações especiais em festivais e no Circo Teatro Chimbica. Em Cascavel (PR), dirigiu o Departamento de
Planejamento da Prefeitura, fundou o Grupo de Teatro GTEC e a Federação Paranaense de Teatro. Atuou junto ao Sindicado dos Artistas do Paraná.

Pelo curador:
O objetivo da exposição é pensar no circo como uma grande família que se organiza para colocar em cena cotidianamente o espetáculo da vida. A própria palavra circo vem do latim “circus”, que
significa “circunferência”, aludindo ao espaço do picadeiro, local em que as ações se desenvolvem para o público, que engloba crianças, adultos e idosos.
Os circos, em sua origem, tinham muitas vezes o nome das famílias em torno da qual o grupo se formava, acrescentando agregados ou convidados. Não é tarefa fácil se “equilibrar” e “pular no
vazio” para conviver com essa complexa dinâmica entre as questões familiares cotidiana e um trabalho que demanda atenção 24 horas por dia sete vezes por semana .Lidar com a programação de um espetáculo significa trabalhar, em nome do coletivo, com os vários especialistas em diversas habilidades, como malabaristas, equilibristas, trapezistas, palhaços, acrobatas e ilusionistas. Geralmente muitos atuam em mais de uma atividade, o que mostra a diversidade de potencialidades de cada um.
A exposição traz para as artes visuais o universo dos picadeiros que abrigam espetáculos itinerantes, com os assentos ao redor do palco, localizado embaixo de uma tenda ou coberto por uma lona.
Assim como no circo, esperamos que, na cena final, com a exposição montada, todos os artistas agradeçam os aplausos da plateia, já ansiosa pelo próximo espetáculo do circo que habita cada um
de nós e a sociedade como um todo.

Artistas:
São Paulo/SP: Alex Tucci, Ana de Andrade, Cida Ornaghi, Cintia Ka, Eliana Tsuru, Maria Gilka,Marlene Querubin, Martha Wicks Farias, Sandra Huang, Solange Rabelo, Sonia Talarico, Tania
Martins, Teresa Kodama, Priscila Ramos-  Sorocaba/SP: Ana Maria Reis – Belo Horizonte: Carla Faria, Monica Mendes-Itupeva/SP: Carolina Kawall, Goiânia: Carlos Elias, Fernanda Porto
Rio Acima/MG – Erika Gariglio, Pindamonhangaba/SP: Fabio Mendes- Santa Cruz do Rio Pardo/SP: Fátima Camargo,Carazinho/RS: Ilse Ana Piva Paim-Niterói/RJ: Josephine Di Giovanna, – Florianópolis/SC: Luah Jassi,- Carapicuíba/SP: Lucas de Pontes, Laranjal Paulista/SP: Rosa Pillon,- Veranópolis/RS: Teté Wall, Rio de Janeiro/RJ: Thiago Prado,
Uberlândia/MG: Vandeluci Rosa Oliveira

 

 

Oscar D’Ambrosio é Pós-Doutor e Doutor em Educação, Arte e História da Cultura, Mestre em Artes
Visuais, jornalista, crítico de arte e curador.